09 março 2015

LITURGIA DIA 19 de MARÇO de 2015

Dia 19 de Março - Quinta-feira

 

SÃO JOSÉ
SÃO JOSÉ ESPOSO DE MARIA E PADROEIRO DA IGREJA
(Branco, Glória, Creio, Prefácio Próprio – Ofício da Solenidade)

 

Antífona de entrada:
 
Eis o servo fiel e prudente, a quem o Senhor confiou a sua casa (Lc 12,42).
 
Oração do dia
 
Deus todo-poderoso, pelas preces de são José, a quem confiastes as primícias da Igreja, concedei que ela possa levar à plenitude os mistérios da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
 
Leitura (2 Samuel 7,4-5.12-14.16)
 
2 Samuel 7,4-5.12-14.16
Leitura do segundo livro de Samuel.
7 4 Mas a palavra do Senhor foi dirigida a Natã naquela mesma noite, e dizia: 5 “Vai e dize ao meu servo Davi: ‘eis o que diz o Senhor: Não és tu quem me edificará uma casa para eu habitar. 12 Quando chegar o fim de teus dias e repousares com os teus pais, então suscitarei depois de ti a tua posteridade, aquele que sairá de tuas entranhas, e firmarei o seu reino. 13 Ele me construirá um templo, e firmarei para sempre o seu trono real. 14 Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. Se ele cometer alguma falta, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de homens, 16 Tua casa e teu reino estão estabelecidos para sempre diante de mim, e o teu trono está firme para sempre’”.
Palavra do Senhor.

 
Salmo responsorial 88/89
 
Eis que a sua descendência durará eternamente.


Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor,
de geração em geração eu cantarei vossa verdade!
Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!”
E a vossa lealdade é tão firme como os céus.


“Eu firmei uma aliança com meu servo, meu eleito,
e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor.
Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem,
de geração em geração garantirei o teu reinado!”


Ele, então me invocará: “Ó Senhor, vós sois meu Pai,
sois meu Deus, sois meu rochedo onde encontro a salvação!”
Guardarei eternamente para ele a minha graça
e com ele firmarei minha aliança indissolúvel.


 
Leitura (Romanos 4,13.16-18.22)
 
4 13 Com efeito, não foi em virtude da lei que a promessa de herdar o mundo foi feita a Abraão ou à sua posteridade, mas em virtude da justiça da fé. 16 Logo, é pela fé que alguém se torna herdeiro. Portanto, gratuitamente; e a promessa é assegurada a toda a posteridade de Abraão, não somente aos que procedem da lei, mas também aos que possuem a fé de Abraão, que é pai de todos nós. 17 Em verdade, está escrito: “Eu te constituí pai de muitas nações”; (nosso pai, portanto) diante dos olhos daquele em quem acreditou, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência as coisas que estão no nada. 18 Esperando, contra toda a esperança, Abraão teve fé e se tornou pai de muitas nações, segundo o que lhe fora dito: “Assim será a tua descendência”. 22 Eis por que sua fé lhe foi contada como justiça.
Palavra do Senhor.
 
 
Evangelho (Mateus 1,16.18-21.24)
 
Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo, palavra de Deus!
Felizes os que habitam vossa casa, para sempre eles hão de vos louvar!


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
1 16 Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo. 18 Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo. 19 José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente. 20 Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. 21 Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados”. 24 Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
 
A CORAGEM DO MESSIAS
Na medida em que avançava no seu ministério, levantavam-se, para Jesus, toda espécie de barreiras. Seus adversários sentiam-se questionados por ele, e não sabiam como enfrentá-lo, na base do diálogo. Os argumentos do Mestre deixavam-nos desarmados. E eles não tinham a quem apelar, mesmo recorrendo à sabedoria que pensavam possuir.
A decisão de matar Jesus visava eliminar o mal pela raiz. Seria uma maneira de fazer calar, para sempre, aquela voz incômoda, banindo-o do meio do povo. Recorrendo à violência, os inimigos de Jesus pensavam resolver um problema com o qual recusavam defrontar-se: é possível Deus fazer-se presente na história humana, na pessoa de um homem?
Apesar de se precaver, o Mestre não se deixou levar pelo medo. Antes, mostrou-se suficientemente corajoso para defrontar-se, cara-a-cara, com quem ameaçava tirar-lhe a vida. O templo de Jerusalém foi o palco do confronto. Aí ele se pôs a pregar, abertamente, sua condição de enviado do Pai, ou seja, sua condição divina. Sua pregação derrubava o orgulho de seus adversários, pois ele é quem tinha o verdadeiro conhecimento do Pai. Enganavam-se seus adversários ao cultuar um Deus diferente daquele anunciado por ele. Por isso, a atitude mais sensata seria a de converter-se ao Deus de Jesus, deixando de lado a violência inútil.


 

Oração
Espírito de destemor, em meio às contrariedades por causa da fé, faze-me imitar a coragem do Mestre Jesus.


 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

 

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