Dia 9 de Junho - Terça-feira
BEATO JOSÉ DE ANCHIETA
Presbítero e Missionário
(Branco, Prefácio Comum ou dos Pastores – Ofício da Memória)
Antífona de entrada:
Estes são homens santos que se tornaram amigos de Deus, gloriosos arautos de sua mensagem.
Oração do dia
Derramai, Senhor, sobre nós a vossa graça, a fim de que, a
exemplo do bem-aventurado José de Anchieta, apóstolo do Brasil, sirvamos
fielmente ao Evangelho, tornando-nos tudo para todos, e nos esforcemos
em ganhar para vós nossos irmãos no amor de Cristo. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (2 Coríntios 1,18-22)
Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios.
1 18 Deus é testemunha de que quando vos dirijo a palavra, não existe um sim e depois um não.
19 O Filho de Deus, Jesus Cristo, que nós,
Silvano, Timóteo e eu, vos temos anunciado, não foi sim e depois não,
mas sempre foi sim.
20 Porque todas as promessas de Deus são sim em Jesus. Por isso, é por ele que nós dizemos Amém à glória de Deus.
21 Ora, quem nos confirma a nós e a vós em Cristo, e nos consagrou, é Deus.
22 Ele nos marcou com o seu selo e deu aos nossos corações o penhor do Espírito.
Palavra do Senhor.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 118/119
Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo!
Maravilhosos são os vossos testemunhos,
eis por que meu coração os observa!
Vossa palavra, ao revelar-se, me ilumina,
ela dá sabedoria aos pequeninos.
Abro a boca e aspiro largamente,
pois estou ávido de vossos mandamentos.
Senhor, voltai-vos para mim, tende piedade,
como fazeis para os que amam vosso nome!
Conforme a vossa lei, firmai meus passos
para que não domine em mim a iniqüidade!
Libertai-me da opressão e da calúnia,
para que eu possa observar vossos preceitos!
Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo
e ensinai-me vossas leis e mandamentos!
Evangelho (Mateus 5,13-16)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vós sois a luz do mundo; brilhe a todos vossa luz. Vendo eles vossas obras, dêem glória ao Pai celeste! (Mt 5,16)
Vós sois a luz do mundo; brilhe a todos vossa luz. Vendo eles vossas obras, dêem glória ao Pai celeste! (Mt 5,16)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. 13 Disse Jesus aos seus discípulos: Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens. 14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha 15 nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. 16 Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A RESPONSABILIDADE DOS DISCÍPULOS
O horizonte da responsabilidade dos discípulos deveria abarcar o mundo inteiro. E, assim, impedi-los de deixar-se mover por preconceitos, fazer acepção de pessoas ou optar pela reclusão, num círculo fechado e exclusivo.
A responsabilidade diz respeito à missão de pregar ao mundo a Boa-Nova da salvação, testemunhando-a por meio de gestos concretos de caridade, de compromisso com a justiça e a igualdade, de empenho pela construção da paz e da reconciliação entre os povos. Esta seria a melhor forma de manifestar a presença de Deus na entranhas da história humana, de modo a preservá-la do erro e da corrupção.
A orientação recebida pelos discípulos não aponta para o proselitismo nem para o absolutismo do projeto de Jesus. No primeiro caso, a orientação mal-entendida poderia levar os cristãos a se lançarem numa guerra santa, para constranger toda a humanidade a optar pelo caminho cristão. No segundo caso, cair-se-ia no erro de eliminar tudo quanto fosse diferente, desconhecendo que os caminhos de Deus são incontáveis.
As metáforas do sal e da luz apontam para um serviço humilde e despojado, conformado com a dinâmica do Reino de Deus, que não se impõe pela força. Antes, apela para a liberdade humana, e dela depende. A ação do sal e da luz deve ser percebida por sua qualidade. Caso contrário, um e outra serão inúteis.
O horizonte da responsabilidade dos discípulos deveria abarcar o mundo inteiro. E, assim, impedi-los de deixar-se mover por preconceitos, fazer acepção de pessoas ou optar pela reclusão, num círculo fechado e exclusivo.
A responsabilidade diz respeito à missão de pregar ao mundo a Boa-Nova da salvação, testemunhando-a por meio de gestos concretos de caridade, de compromisso com a justiça e a igualdade, de empenho pela construção da paz e da reconciliação entre os povos. Esta seria a melhor forma de manifestar a presença de Deus na entranhas da história humana, de modo a preservá-la do erro e da corrupção.
A orientação recebida pelos discípulos não aponta para o proselitismo nem para o absolutismo do projeto de Jesus. No primeiro caso, a orientação mal-entendida poderia levar os cristãos a se lançarem numa guerra santa, para constranger toda a humanidade a optar pelo caminho cristão. No segundo caso, cair-se-ia no erro de eliminar tudo quanto fosse diferente, desconhecendo que os caminhos de Deus são incontáveis.
As metáforas do sal e da luz apontam para um serviço humilde e despojado, conformado com a dinâmica do Reino de Deus, que não se impõe pela força. Antes, apela para a liberdade humana, e dela depende. A ação do sal e da luz deve ser percebida por sua qualidade. Caso contrário, um e outra serão inúteis.
Pai, tenho diante de mim o mundo todo a ser evangelizado.
Transforma cada circunstância e cada momento da minha vida em chance
para dar testemunho do teu Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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