Dia 21 de Setembro - Domingo
XXV DOMINGO DO TEMPO COMUM
(Verde, Glória, Creio – I Semana do Saltério)
Antífona da entrada: Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Oração do dia
Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo,
fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à
vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Leitura (1 Isaías 55,6-9)
Leitura do livro do profeta Isaías.
55 6 Buscai o Senhor, já que ele se deixa encontrar; invocai-o, já que está perto.
7 Renuncie o malvado a seu comportamento, e o pecador a seus
projetos; volte ao Senhor, que dele terá piedade, e a nosso Deus que
perdoa generosamente.
8 Pois meus pensamentos não são os vossos, e vosso modo de agir não é o meu, diz o Senhor;
9 mas tanto quanto o céu domina a terra, tanto é superior à vossa a minha conduta e meus pensamentos ultrapassam os vossos.
Palavra do Senhor.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 144/145
O Senhor está perto da pessoa que o invoca!
Todos os dias haverei de bendizer-vos,
hei de louvar o vosso nome para sempre.
Grande é o Senhor e muito digno de louvores,
e ninguém pode medir sua grandeza.
Misericórda e piedade é o Senhor,
ele é amor, é paciência, é compaixão.
O Senhor é muito bom para com todos,
sua ternura abraça toda criatura.
É justo o Senhor em seus caminhos,
é santo em toda obra que ele faz.
Ele está perto da pessoa que o invoca,
de todo aquele que o invoca lealmente.
Todos os dias haverei de bendizer-vos,
hei de louvar o vosso nome para sempre.
Grande é o Senhor e muito digno de louvores,
e ninguém pode medir sua grandeza.
Misericórda e piedade é o Senhor,
ele é amor, é paciência, é compaixão.
O Senhor é muito bom para com todos,
sua ternura abraça toda criatura.
É justo o Senhor em seus caminhos,
é santo em toda obra que ele faz.
Ele está perto da pessoa que o invoca,
de todo aquele que o invoca lealmente.
Leitura (Filipenses 1,20-24.27)
Leitura da carta de são Paulo aos Filipenses.
Irmãos, 1 20 meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte. 21 Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. 22 Mas, se o viver no corpo é útil para o meu trabalho, não sei então o que devo preferir. 23 Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo - o que seria imensamente melhor; 24 mas, de outra parte, continuar a viver é mais necessário, por causa de vós. 27 Cumpre, somente, que vos mostreis em vosso proceder dignos do Evangelho de Cristo. Quer eu vá ter convosco quer permaneça ausente, desejo ouvir que estais firmes em um só espírito, lutando unanimemente pela fé do Evangelho.
Palavra do Senhor.
Irmãos, 1 20 meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte. 21 Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. 22 Mas, se o viver no corpo é útil para o meu trabalho, não sei então o que devo preferir. 23 Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo - o que seria imensamente melhor; 24 mas, de outra parte, continuar a viver é mais necessário, por causa de vós. 27 Cumpre, somente, que vos mostreis em vosso proceder dignos do Evangelho de Cristo. Quer eu vá ter convosco quer permaneça ausente, desejo ouvir que estais firmes em um só espírito, lutando unanimemente pela fé do Evangelho.
Palavra do Senhor.
Evangelho (Mateus 20,1-16)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vinde abrir o nosso coração, Senhor; ó Senhor, abri o nosso coração, e então do vosso filho a palavra poderemos acolher com muito amor! (At 16,14).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 20 1 Jesus contou esta parábola a seus discípulos: "Com efeito, o Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha. 2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha. 3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada. 4 Disse-lhes ele: ‘Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário’. 5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo. 6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: ‘Por que estais todo o dia sem fazer nada?’ 7 Eles responderam: ‘É porque ninguém nos contratou’. Disse-lhes ele, então: ‘Ide vós também para minha vinha’. 8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: ‘Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros’. 9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário. 10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário. 11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo: 12 ‘Os últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor’. 13 O senhor, porém, observou a um deles: ‘Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário? 14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti. 15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?’ 16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos".
Palavra da Salvação.
Vinde abrir o nosso coração, Senhor; ó Senhor, abri o nosso coração, e então do vosso filho a palavra poderemos acolher com muito amor! (At 16,14).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 20 1 Jesus contou esta parábola a seus discípulos: "Com efeito, o Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha. 2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha. 3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada. 4 Disse-lhes ele: ‘Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário’. 5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo. 6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: ‘Por que estais todo o dia sem fazer nada?’ 7 Eles responderam: ‘É porque ninguém nos contratou’. Disse-lhes ele, então: ‘Ide vós também para minha vinha’. 8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: ‘Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros’. 9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário. 10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário. 11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo: 12 ‘Os últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor’. 13 O senhor, porém, observou a um deles: ‘Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário? 14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti. 15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?’ 16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
As parábolas narrativas são caracterizadas por sua
extensão e por seus detalhamentos. Esta de hoje é exclusiva de Mateus.
No cenário aparecem o dono da vinha, imagem característica na tradição
de Israel, e os trabalhadores desocupados na praça, cena característica
de uma cidade grega. Uma parábola dá margem a uma pluralidade de
interpretações. Estes "desocupados" não eram indolentes, mas curtiam a
amargura da busca de um trabalho para a sobrevivência diária, excluídos
pelo sistema social. Comumente se vê na parábola a expressão da simples
generosidade do proprietário que convocou os operários. Com pena dos
últimos, decidiu dar-lhes o mesmo que aos outros. Outra interpretação
pode ser a compreensão do significado do trabalho. O trabalho não é
mercadoria que se vende, avaliado pela eficiência do trabalhador que
produz. O trabalho é o meio de subsistência das pessoas e da família,
bem como é serviço à comunidade, pela partilha de seus frutos. Todos têm
direito ao essencial para a sua sobrevivência. Na parábola, a todos foi
dado o necessário para a sobrevivência de um dia, independentemente da
quantidade de sua produção. O fruto do trabalho é uma extensão do
próprio trabalhador. A venda deste fruto por um salário é uma alienação
da dignidade do trabalhador e da trabalhadora. É vender uma parte do seu
ser, uma extensão de seu próprio corpo, para a acumulação de riqueza e
prazer de outro. A conversão da injustiça para a justiça é o seguimento
do caminho de Deus (primeira leitura) que leva à prática de uma
cidadania no resgate da dignidade humana e da vida (segunda leitura).
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as oferendas do vosso
povo, para que possamos conseguir por este sacramento o que proclamamos
pela fé. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Eu sou o bom pastor: conheço minhas ovelhas e minhas ovelhas me conhecem, diz o Senhor (Jo 10,14).
Depois da comunhão
Ó Deus, auxiliai sempre os que alimentais com o vosso
sacramento para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e
na vida. Por Cristo, nosso Senhor.
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