05 janeiro 2015

LITURGIA DIA 10 de JANEIRO de 2015

Dia 10 de Janeiro - Sábado

SEMANA DA EPIFANIA
(Branco, Prefácio da Epifania ou do Natal – Ofício do dia)

 

Antífona de entrada:
 
Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, para que nos tornássemos filhos adotivos (Gl 4,4s).
 
Oração do dia
 
Deus eterno e todo-poderoso, pelo vosso filho nos fizestes nova criatura pra vós. Dai-nos, pela vossa graça, participar da divindade daquele que uniu a vós a nossa humanidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
 
Leitura (1 João 5,14-21)
 
Leitura da primeira carta de são João. 14 Caríssimos, a confiança que depositamos nele é esta: em tudo quanto lhe pedirmos, se for conforme à sua vontade, ele nos atenderá. 15 E se sabemos que ele nos atende em tudo quanto lhe pedirmos, sabemos daí que já recebemos o que pedimos. 16 Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não o conduza à morte, reze, e Deus lhe dará a vida; isto para aqueles que não pecam para a morte. Há pecado que é para morte; não digo que se reze por este. 17 Toda iniqüidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte. 18 Sabemos que aquele que nasceu de Deus não peca; mas o que é gerado de Deus se acautela, e o Maligno não o toca. 19 Sabemos que somos de Deus, e que o mundo todo jaz sob o Maligno. 20 Sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento para conhecermos o Verdadeiro. E estamos no Verdadeiro, nós que estamos em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. 21 Filhinhos, guardai-vos dos ídolos!
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 149
 
O Senhor ama seu povo de verdade.


Cantai ao Senhor Deus um canto novo
e o seu louvor na assembléia dos fiéis!
Alegre-se Israel em quem o fez,
e Sião se rejubile no seu rei!


Com danças glorifiquem o seu nome,
toquem harpa e tambor em sua honra!
Porque, de fato, o Senhor ama seu povo
e coroa com vitória os seus humildes.


Exultem os fiéis por sua glória
e, cantando, se levantem de seus leitos
com louvores do Senhor em sua boca.
Eis a glória para todos os seus santos.
 
Evangelho (João 3,22-30)
 
Aleluia, aleluia, aleluia.
O povo, sentado nas trevas, grande luz enxergou; aos que viviam na sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz (Mt 4,16).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, 3 22 Jesus foi com os seus discípulos para os campos da Judéia, e ali se deteve com eles, e batizava.
23 Também João batizava em Enon, perto de Salim, porque havia ali muita água, e muitos vinham e eram batizados. 24 Pois João ainda não tinha sido lançado no cárcere. 25 Ora, surgiu uma discussão entre os discípulos de João e um judeu, a respeito da purificação. 26 Foram e disseram-lhe: “Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, de quem tu deste testemunho, ei-lo que está batizando e todos vão ter com ele”. 27 João replicou: “Ninguém pode atribuir-se a si mesmo senão o que lhe foi dado do céu. 28 Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: ‘Eu não sou o Cristo, mas fui enviado diante dele’. 29 Aquele que tem a esposa é o esposo. O amigo do esposo, porém, que está presente e o ouve, regozija-se sobremodo com a voz do esposo. Nisso consiste a minha alegria, que agora se completa. 30 Importa que ele cresça e que eu diminua”.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
 
ELE DEVE CRESCER
Os discípulos de João Batista interpretaram a atividade messiânica de Jesus como sendo uma espécie de concorrência ao Mestre. É como se Jesus estivesse usurpando algo próprio de João Batista e ocupando o lugar dele.
Coube a João Batista desfazer este mal-entendido e explicitar a relação entre ele e Jesus. O Batista jamais se apresentara como sendo o Messias. Sua missão consistia apenas em ser o Precursor dele. Sua relação com o Messias Jesus era comparada à do amigo com o esposo. Alegrava-se com a presença do esposo; dava-se por satisfeito sabendo que o Messias anunciado estava em ação e era bem aceito pelo povo.
João Batista partia do pressuposto de que era hora de o Messias Jesus crescer e manifestar-se, o mais amplamente possível. Quanto a ele, João, podia dar por concluída sua tarefa e, portanto, cair no esquecimento. Esta decisão não lhe causava ressentimentos, porque tinha consciência de ter cumprido a sua missão.
A humildade de João Batista encontrou correspondência na humildade de Jesus. Toda a sua ação apontaria para o Pai e visaria fazer o Reino de Deus resplandecer na História.


Oração
Senhor Jesus, que eu aprenda, com João Batista, a ser teu humilde servidor e do Reino anunciado por ti.


(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
 

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