Dia 2 de Agosto - Domingo
XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
(Verde, Glória, Creio – II Semana do Saltério)
Antífona de entrada:
Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos,
Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador;
Senhor, não tardeis mais (Sl 69,2.6).
Oração do dia
Manifestais, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os
filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e
guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
Leitura (Êxodo 16,2-4.12-15)
Leitura do livro do Êxodo.
16 2 Toda a assembléia dos israelitas pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão no deserto.
3 Disseram-lhes: “Oxalá tivéssemos sido mortos pela mão do
Senhor no Egito, quando nos assentávamos diante das panelas de carne e
tínhamos pão em abundância! Vós nos conduzistes a este deserto, para
matardes de fome toda esta multidão.”
4 O Senhor disse a Moisés: “Vou fazer chover pão do alto do
céu. Sairá o povo e colherá diariamente a porção de cada dia. Pô-lo-ei
desse modo à prova, para ver se andará ou não segundo minhas ordens.
12 “Ouvi as murmurações dos israelitas. Dize-lhes:
esta tarde, antes que escureça, comereis carne e, amanhã de manhã, vos
fartareis de pão; e sabereis que sou o Senhor, vosso Deus”.
13 À tarde, com efeito, subiram codornizes (do
horizonte) e cobriram o acampamento; e, no dia seguinte pela manhã,
havia uma camada de orvalho em torno de todo o acampamento.
14 E, tendo evaporado esse orvalho, eis que sobre a
superfície do deserto estava uma coisa miúda, granulosa, miúda como a
geada sobre a terra!
15 Vendo isso, disseram os filhos de Israel uns
aos outros: “Que é isso?”, pois não sabiam o que era. Moisés disse-lhes:
“Este é o pão que o Senhor vos manda para comer.
Palavra do Senhor.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 77/78
O Senhor deu a comer o pão do céu.
Tudo aquilo que ouvimos e aprendemos,
e transmitiram para nós os nossos pais,
não haveremos de ocultar a nossos filhos,
mas à nova geração nós contaremos:
as grandezas do Senhor e seu poder.
Ordenou, então, às nuvens lá dos céus,
e as comportas das alturas fez abrir;
fez chover-lhes o maná e alimentou-os,
e lhes deu para comer o pão do céu.
O homem se nutriu do pão dos anjos,
e mandou-lhes alimento em abundância.
Conduziu-os para a terra prometida,
para o monte que seu braço conquistou.
Tudo aquilo que ouvimos e aprendemos,
e transmitiram para nós os nossos pais,
não haveremos de ocultar a nossos filhos,
mas à nova geração nós contaremos:
as grandezas do Senhor e seu poder.
Ordenou, então, às nuvens lá dos céus,
e as comportas das alturas fez abrir;
fez chover-lhes o maná e alimentou-os,
e lhes deu para comer o pão do céu.
O homem se nutriu do pão dos anjos,
e mandou-lhes alimento em abundância.
Conduziu-os para a terra prometida,
para o monte que seu braço conquistou.
Leitura (Efésios 4,17.20-24)
Leitura da carta de são Paulo aos Efésios.
4 17 Portanto, eis o que digo e conjuro
no Senhor: não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de
suas ideias frívolas.
20 Vós, porém, não foi para isto que vos tornastes discípulos de Cristo,
21 se é que o ouvistes e dele aprendestes, como convém à verdade em Jesus.
22 Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras.
23 Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma,
24 e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade.
Palavra do Senhor.
Palavra do Senhor.
Evangelho (João 6,24-35)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O homem não vive somente de pão, mas vive de toda palavra que sai da boca de Deus e não só de pão, amém, aleluia, aleluia! (Mt 4,4)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João. 6 24 E, reparando a multidão que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, Jesus entrou nas barcas e foi até Cafarnaum à sua procura. 25 Encontrando-o na outra margem do lago, perguntaram-lhe: “Mestre, quando chegaste aqui?” 26 Respondeu-lhes Jesus: “Em verdade, em verdade vos digo: buscais-me, não porque vistes os milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes fartos. 27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna, que o Filho do Homem vos dará. Pois nele Deus Pai imprimiu o seu sinal”. 28 Perguntaram-lhe: “Que faremos para praticar as obras de Deus?” 29 Respondeu-lhes Jesus: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou”. 30 Perguntaram eles: “Que milagre fazes tu, para que o vejamos e creiamos em ti? Qual é a tua obra? 31 Nossos pais comeram o maná no deserto, segundo o que está escrito: ‘Deu-lhes de comer o pão vindo do céu’”. 32 Jesus respondeu-lhes: “Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu; 33 porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo”. 34 Disseram-lhe: “Senhor, dá-nos sempre deste pão!” 35 Jesus replicou: “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
AS OBRAS DE DEUS
Toda a ação de Jesus visava encaminhar as pessoas para Deus e fazê-las descobrir sua vontade. Quando o Mestre operava milagres, não pretendia atrair sobre si os olhares das multidões. Seu desejo era fazê-las perceber o amor de Deus atuando em suas vidas. Os milagres eram uma manifestação concreta deste amor. Daí, um caminho de acesso para Deus.
Entretanto, o primeiro passo a ser dado na compreensão deste amor consistia em professar a fé em Jesus, na sua condição de Filho enviado pelo Pai. Era, também, a primeira obra agradável a Deus.
Pressupondo a fé e considerando o objetivo da ação do Senhor, o discípulo não se enganaria na avaliação dos milagres, como aconteceu com a multidão saciada, na multiplicação dos pães. Em vão, este povo foi procurar Jesus, talvez pretendendo ser novamente saciado. O Mestre alertou-o acerca desta busca equivocada, aconselhando-o a buscar o pão da vida, que permanece para sempre. Esse pão era o próprio Jesus. Quem o encontrasse, não teria mais fome ou sede. Não fome e sede físicas, e sim, fome e sede de Deus. Elas é que são essenciais.
Quem se alimenta do pão que é Jesus, ou seja, crê nele, tem a vida eterna, porque se predispõe a fazer sempre a vontade de Deus. E, como Jesus, estará sempre pronto a fazer o milagre da partilha. Portanto, é inadiável aderir a Jesus pela fé.
Toda a ação de Jesus visava encaminhar as pessoas para Deus e fazê-las descobrir sua vontade. Quando o Mestre operava milagres, não pretendia atrair sobre si os olhares das multidões. Seu desejo era fazê-las perceber o amor de Deus atuando em suas vidas. Os milagres eram uma manifestação concreta deste amor. Daí, um caminho de acesso para Deus.
Entretanto, o primeiro passo a ser dado na compreensão deste amor consistia em professar a fé em Jesus, na sua condição de Filho enviado pelo Pai. Era, também, a primeira obra agradável a Deus.
Pressupondo a fé e considerando o objetivo da ação do Senhor, o discípulo não se enganaria na avaliação dos milagres, como aconteceu com a multidão saciada, na multiplicação dos pães. Em vão, este povo foi procurar Jesus, talvez pretendendo ser novamente saciado. O Mestre alertou-o acerca desta busca equivocada, aconselhando-o a buscar o pão da vida, que permanece para sempre. Esse pão era o próprio Jesus. Quem o encontrasse, não teria mais fome ou sede. Não fome e sede físicas, e sim, fome e sede de Deus. Elas é que são essenciais.
Quem se alimenta do pão que é Jesus, ou seja, crê nele, tem a vida eterna, porque se predispõe a fazer sempre a vontade de Deus. E, como Jesus, estará sempre pronto a fazer o milagre da partilha. Portanto, é inadiável aderir a Jesus pela fé.
Oração
Senhor Jesus, sacia-me com o pão da vida que és tu, para que eu possa fazer sempre o que agrada a Deus.
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