01 julho 2015

LITURGIA DIA 04 de JULHO de 2015

Dia 4 de Julho - Sábado

 

XIII SEMANA DO TEMPO COMUM* *
(Verde – Ofício do Dia)

 
Antífona de entrada:
 
Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria (Sl 46,2).
 
Oração do dia
 
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
 
Leitura (Gênesis 27,1-5.15-29)

Leitura do livro do Gênesis.
27 1 Isaac envelhecera e seus olhos enfraqueceram-se, de modo que não podia ver. Chamou Esaú, seu filho primogênito, e disse-lhe: “Meu filho!” ” Eis-me aqui!”, respondeu ele. 2 Isaac disse: “Tu vês, estou velho e não sei quando vou morrer. 3 Toma as tuas armas, tua aljava e teu arco, vai ao campo e mata-me uma caça. 4 Prepara-me depois um prato suculento, como sabes que gosto, e traze-mo para que o coma e minha alma te abençoe antes que eu morra.” 5 (Ora, Rebeca ouviu atentamente enquanto Isaac falava ao seu filho Esaú.) E Esaú partiu para o campo, a fim de matar e trazer a caça.
15 Escolheu as mais belas vestes de Esaú, seu filho primogênito, que tinha em casa, e revestiu com elas Jacó, seu filho mais novo. 16 Cobriu depois suas mãos, assim como a parte lisa do pescoço, com a pele dos cabritos, 17 e pôs-lhe nas mãos o prato suculento e o pão que tinha preparado. 18 Jacó foi para junto do seu pai e disse-lhe: “Meu pai!” ”Eis-me aqui! Quem és, meu filho?” 19 Jacó respondeu: “Eu sou Esaú, teu primogênito; fiz o que me pediste. Levanta-te, assenta-te e come de minha caça, a fim de que tua alma me abençoe.” 20 “Como encontraste caça tão depressa, meu filho?” “É que o Senhor, teu Deus, fez que ela se apresentasse diante de mim.” 21 “Aproxima-te, então, meu filho, para que eu te apalpe e veja se, de fato, és o meu filho Esaú.” 22 Jacó aproximou-se de Isaac, seu pai, que o apalpou e disse: “A voz é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú.” 23 E não o reconheceu, porque suas mãos estavam peludas como as do seu irmão Esaú. E abençoou-o. 24 “Tu és bem o meu filho Esaú?” Disse-lhe ele: “Sim.” 25 “(Então) serve-me, para que eu coma de tua caça, meu filho, e minha alma te abençoe.” Jacó serviu-lhe e ele comeu; e trouxe-lhe também vinho, do qual ele bebeu. 26 Então Isaac, seu pai, disse-lhe: “Aproxima-te, meu filho, e beija-me.” 27 E, aproximando-se Jacó para lhe dar um beijo, Isaac sentiu o perfume de suas vestes, e o abençoou nestes termos. “Sim. o odor de meu filho é como o odor de um campo que o Senhor abençoou. 28 Deus te dê o orvalho do céu e a gordura da terra, uma abundância de trigo e de vinho! 29 Sirvam-te os povos e prostrem-se as nações diante de ti! Sê o senhor dos teus irmãos, e curvem-se diante de ti os filhos de tua mãe! Maldito seja quem te amaldiçoar e bendito quem te abençoar!”
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 134/135

Louvai o Senhor, porque é bom!


Louvai o Senhor, bendizei-o;
louvai o Senhor, servos seus,
que celebrais o louvor em seu templo
e habitais junto aos átrios de Deus!


Louvai o Senhor, porque é bom;
cantai ao seu nome suave!
Escolheu para si a Jacó,
preferiu Israel por herança.


Eu bem sei que o Senhor é tão grande,
que é maior do que todos os deuses.
Ele faz tudo quanto lhe agrada,
nas alturas dos céus e na terra,
no oceano e nos fundos abismos.
 
Evangelho (Mateus 9,14-17)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 14 Então os discípulos de João, dirigindo-se a ele, perguntaram: "Por que jejuamos nós e os fariseus, e os teus discípulos não?" 15 Jesus respondeu: “Podem os amigos do esposo afligir-se enquanto o esposo está com eles? Dias virão em que lhes será tirado o esposo. Então eles jejuarão. 16 Ninguém põe um remendo de pano novo numa veste velha, porque arrancaria uma parte da veste e o rasgão ficaria pior. 17 Não se coloca tampouco vinho novo em odres velhos; do contrário, os odres se rompem, o vinho se derrama e os odres se perdem. Coloca-se, porém, o vinho novo em odres novos, e assim tanto um como outro se conservam”.
Palavra da Salvação.

 
Comentário ao Evangelho
 
É HORA DE ALEGRAR-SE!
Jesus não admitia intromissões na sua maneira de formar os discípulos. Por isso, muitas vezes foi obrigado a enfrentar os fariseus e outros grupos que queriam comparar-se com os discípulos de Jesus, apresentando-se como modelo. A questão da prática do jejum era um dos muitos pontos de conflito. Porque jejuavam, essas pessoas não podiam admitir que os discípulos de Jesus não fizessem o mesmo. Em última análise, não podiam aceitar que o Mestre os orientasse para um evidente desrespeito à prática já consagrada.
A resposta de Jesus deixa entrever que os seus adversários viviam num tempo de tristeza e de incerteza, preparando-se ainda para a chegada do Messias. Os discípulos estavam dispensados disto. Afinal, tinham junto de si o Messias esperado. Não era necessário que se entregassem a jejuns prolongados, pois viviam num tempo de alegria. Conseqüentemente, para eles não tinha valor o ultrapassado esquema farisaico.
O jejum cristão é outra coisa. Seu contexto é a espera da volta de Jesus. Num clima de preparação para acolhê-lo, é que os cristão jejuarão.
Só quem passou por uma radical renovação interior será capaz de compreender este ensinamento do Mestre.

 

 
Oração
Espírito que renova interiormente, torna-me apto para assimilar o ensinamento de Jesus, sem querer enquadrá-lo em esquemas humanos inconvenientes.
 

 
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

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