27 dezembro 2014

LITURGIA DIA 30 de DEZEMBRO de 2014

Dia 30 de Dezembro - Terça-feira

 

OITAVA DO NATAL
(Branco, Glória, Prefácio do Natal – Ofício do Dia)

 

Antífona de entrada:
 
Enquanto um profundo silêncio envolvia o universo e a noite ia no meio do seu curso, desceu do céu, ó Deus, do seu trono real, a vossa palavra onipotente (Sb 18,14s).
 
Oração do dia
 
Concedei, ó Deus todo-poderoso, que o novo nascimento de vosso Filho como homem nos liberte da antiga escravidão do pecado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
 
Leitura (1 João 2,12-17)
 
Leitura da primeira carta de são João. 2 12 Filhinhos, eu vos escrevo, porque vossos pecados vos foram perdoados pelo seu nome. 13 Pais, eu vos escrevo, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevo, porque vencestes o Maligno. 14 Crianças, eu vos escrevo, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes e a palavra de Deus permanece em vós, e vencestes o Maligno. 15 Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. 16 Porque tudo o que há no mundo - a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida - não procede do Pai, mas do mundo. 17 O mundo passa com as suas concupiscências, mas quem cumpre a vontade de Deus permanece eternamente.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 95/96
 
O céu se rejubile e exulte a terra!


Ó família das nações, daí ao Senhor,
ó nações, daí ao Senhor poder e glória,
dai-lhe a glória que é devida ao seu nome!


Oferecei um sacrifício nos seus átrios,
adorai-o no esplendor da santidade,
terra inteira, estremecei diante dele!


Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!”
Ele firmou o universo inabalável,
e os povos ele julga com justiça.
 
Evangelho (Lucas 2,36-40)
 
Aleluia, aleluia, aleluia.
Um dia sagrado brilhou para nós: nações, vinde todas adorar o Senhor: pois hoje desceu grande luz sobre a terra!


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 36 havia também uma profetisa chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser; era de idade avançada.
37 Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde a sua virgindade, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não se apartava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações. 38 Chegando ela à mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a libertação. 39 Após terem observado tudo segundo a lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, à sua cidade de Nazaré. 40 O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava nele.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
 
UMA PLÊIADE DE JUSTOS
A profetisa Ana completa a plêiade dos justos envolvidos nos eventos em torno do nascimento do Messias Jesus. De Zacarias e Isabel afirmou-se que eram “justos diante de Deus e caminhavam irrepreensíveis em todos os mandamentos e ordens do Senhor”. Isabel, “cheia do Espírito Santo”, proclamou as glórias da mãe do Salvador. João Batista, “desde o ventre materno”, esteve cheio do Espírito Santo, destinado a ser “profeta do Altíssimo”, cujos caminhos haveria de preparar. Maria reconheceu-se “humilde serva do Senhor”, disposta a cumprir em tudo a sua santa palavra. Fala-se pouco de José, sendo sublinhada somente sua prontidão em cumprir as leis civis (vai com Maria até Belém para alistar-se no recenseamento), bem como, as leis religiosas (no prazo previsto, vai com sua esposa e seu filho ao templo de Jerusalém realizar os ritos da purificação). Simeão é apresentado como um homem “justo e piedoso”, que esperava a realização das promessas divinas feitas a Israel. O Espírito revelou-lhe que não haveria de morrer “sem ver o Cristo do Senhor”. O mesmo Espírito conduziu-o ao templo para o encontro com o Messias.
Ana, por sua vez, é apresentada como uma mulher fiel e temente a Deus. A maior parte de sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor, no templo, com jejuns e orações. Sua piedade foi recompensada com a graça de reconhecer no menino Jesus a realização das esperanças de Israel.


Oração
Pai, dá-me a graça de ser piedoso e justo como as pessoas envolvidas no mistério da encarnação de teu Filho Jesus. Sejam elas para mim fonte de perene inspiração.


(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
 

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