Comentário
São Maximiliano Kolbe
(PresbMt., Mem., Pf. Comum ou Mártires, Cor Vermelha) Semana Nacional da Famíl
São
Maximiliano Kolbe viveu de 1894 a agosto de 1941. Frade Franciscano da Polônia,
foi preso pelos nazistas e assumiu a morte por inanição, de fome, no lugar de
um pai de família, no campo de concentração. Esse pai de família foi libertado,
pois Maximiliano morreria em seu lugar. Fez-se oferta a Cristo em favor da vida
do irmão e de sua família. Perguntemos para nós mesmos: Estaríamos dispostos a
dar a vida? O que sua vida e oblação nos ensinam? Pensemos.
Antífona
de Entrada
(Mt
25,34.40)
Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor. Em verdade vos digo: tudo o
que fizestes ao menor dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes.
Primeira
Leitura (Ez 12,1-12)
Leitura
da Profecia de Ezequiel.
1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Filho do homem, estás morando no meio de um povo
rebelde. Eles têm olhos para ver e não veem, ouvidos para ouvir e não ouvem,
pois são um povo rebelde. 3Quanto a ti, Filho do homem,
prepara para ti uma bagagem de exilado, em pleno dia, à vista deles. Emigrarás
do lugar onde estás, à vista deles, para outro lugar. Talvez percebam que são
um povo rebelde. 4Deverás tirar a bagagem em pleno
dia, à vista deles, como se fosse a bagagem de um exilado. Mas deverás sair à
tarde, à vista deles, como quem vai para o exílio.
5À vista deles deverás cavar para ti um buraco no muro, pelo qual
sairás; 6deverás carregar a bagagem nas costas e retirá-la no
escuro. Deverás cobrir a face para não ver o país, pois eu fiz de ti um sinal
para a casa de Israel”.
7Eu fiz assim como me foi ordenado. Tirei a bagagem durante o dia,
como se fosse a bagagem de exilado; à tarde, abri com a mão um buraco no muro.
Saí no escuro, carregando a bagagem às costas, diante deles. 8De manhã, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes
termos: 9“Filho do homem, não te perguntaram os da casa de
Israel, essa gente rebelde, o que estavas fazendo?
10Dize-lhes: Assim fala o Senhor Deus: Este oráculo refere-se ao
príncipe de Jerusalém e a toda a casa de Israel que está na cidade. 11Dize: Eu sou um sinal para vós. Assim como eu fiz,
assim será feito com eles: irão cativos para o exílio. 12O príncipe que está no meio deles levará a bagagem
às costas e sairá no escuro. Farão no muro um buraco para sair por ele. O
príncipe cobrirá o rosto para não ver com seus olhos o país.
— Palavra
do Senhor.
— Graças a Deus.
Responsório
(Sl 77)
— Das
obras do Senhor não se esqueçam.
— Das obras do Senhor não se
esqueçam.
— Mesmo
assim, eles tentaram o Altíssimo, recusando-se a guardar os seus preceitos.
Como seus pais, se transviaram, e o traíram como um arco enganador que volta
atrás;
—
Irritaram-no com seus lugares altos, provocaram-lhe o ciúme com seus ídolos.
Deus ouviu e enfureceu-se contra eles, e repeliu com violência a Israel.
—
Entregou a sua arca ao cativeiro, e às mãos do inimigo a sua glória; fez
perecer seu povo eleito pela espada, e contra a sua herança enfureceu-se.
Aclamação
e Evangelho
Aclamação (Sl 118)
—
Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Fazei
brilhar vosso semblante ao vosso servo e ensinai-me vossas leis e mandamentos!
Evangelho (Mt 18,21-19,1)
— O
Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
—
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 18,21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:
“Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete
vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas
até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como
um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados.24Quando começou o acerto,
trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.
25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que
fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que
possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos
pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o
empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado
encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o
agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’.
29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e
eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber
disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados
ficaram muitos tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse:
‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu
companheiro, como eu tive compaixão de ti?’
34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos
torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará
convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a
Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.
— Palavra
da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
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